A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que os planos de saúde individuais e familiares poderão ter reajuste máximo de 6,06% entre maio de 2025 e abril de 2026. A medida impacta cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o equivalente a 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos médicos no país.  

De acordo com a ANS, o cálculo segue a mesma metodologia adotada desde 2019, que leva em consideração a variação das despesas assistenciais e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem relacionado a planos de saúde. O objetivo é equilibrar a sustentabilidade do setor e proteger os consumidores de aumentos abusivos.  

O reajuste será publicado no Diário Oficial da União e pode ser aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês em que o plano foi contratado. Para contratos que fazem aniversário em maio e junho, o reajuste pode começar a ser cobrado em julho ou, no máximo, em agosto, com cobrança retroativa. Para contratos com aniversário a partir de julho, a cobrança pode iniciar até dois meses depois, também de forma retroativa.  

A ANS lembra ainda que os consumidores insatisfeitos com o plano podem optar pela portabilidade de carências, migrando para outra operadora sem necessidade de cumprir novos períodos de carência. As opções disponíveis podem ser consultadas no portal da agência, por meio do Guia ANS. Além disso, o órgão oferece canais de atendimento gratuitos para esclarecer dúvidas, como o telefone 0800 701 9656, disponível de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e a Central de Atendimento ao Consumidor no site da ANS.