Novo trimestre
Comércio bageense aposta em recuperação com chegada do frio

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Lojistas afirmaram que cidade parecia vazia nos primeiros meses
O primeiro trimestre de 2025 foi desafiador para o comércio de Bagé. De acordo com levantamento do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), cerca de 60% das empresas locais apontaram que o movimento foi muito fraco, especialmente quando comparado ao mesmo período do ano passado. As altas temperaturas e o prolongamento da temporada de veraneio, que manteve muitos consumidores nas praias, contribuíram para a baixa circulação na cidade e, consequentemente, para vendas nada "aquecidas".
Segundo o presidente do Sindilojas, Nerildo Lacerda, essa foi, de fato, a percepção predominante. "Sessenta por cento das empresas pesquisadas alegaram que foi muito fraco o movimento em relação ao ano passado. Algumas disseram que, em função do calor, o público estava na praia e a cidade vazia", detalhou.
Apesar do início morno, o clima entre os lojistas começa a mudar com o mês de abril, que marca o início do segundo trimestre. A chegada do frio e a aproximação de datas importantes para o varejo, como a Páscoa e o Dia das Mães, renovam as expectativas. Ao circular pela principal avenida da cidade, a Sete de Setembro, é possível verificar que as empresas estão preparadas com produtos para o outono e inverno, e a expectativa é de aumento nas vendas.
Mercados e lojas que vendem chocolates e outros itens que atraem os consumidores na Páscoa já percebem um movimento maior, enquanto o comércio de vestuário, calçados e artigos de inverno, em especial, espera um aquecimento nas vendas nas próximas semanas. A previsão de queda das temperaturas animou o setor. "A expectativa, com a chegada do frio, é boa e com bastante vendas, já que as empresas estão com produtos para esta estação e inverno", reiterou Lacerda. "A expectativa é de melhoras nas vendas para este trimestre que se inicia", enfatizou.
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