A Polícia Federal ampliou suas ações no combate aos crimes cibernéticos com a Operação Nacional de Proteção Integral, focada na violação da dignidade sexual de crianças e adolescentes. A operação visa identificar e prender criminosos que atuam na internet para armazenar, compartilhar, produzir e vender material de abuso sexual infantojuvenil. Em Bagé, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma casa localizada no centro da cidade.  

A operação teve um alcance significativo, com o cumprimento de 72 mandados de busca e apreensão em 22 estados, coordenados pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Polícia Federal. Aproximadamente 340 policiais federais participaram da ação, que teve como objetivo a identificação e prisão de abusadores sexuais de crianças e adolescentes em todo o país. Durante a operação, 17 prisões em flagrante foram realizadas.  

A Operação Nacional busca reafirmar o compromisso da Polícia Federal na defesa da dignidade sexual de crianças e adolescentes, com o foco na proteção integral dessas vítimas. O nome da operação foi escolhido em referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante a proteção integral de crianças e adolescentes, assegurando seus direitos fundamentais, conforme estabelecido pela Constituição Federal.  

A operação também visa dar cumprimento às normas constitucionais e legais que priorizam a proteção das vítimas de delitos cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil. Esses crimes têm um impacto devastador sobre as crianças e adolescentes, tornando a ação da Polícia Federal uma medida essencial para garantir a segurança dessas vítimas e cumprir os direitos previstos na legislação.  

Além de sua ação repressiva, a Polícia Federal alerta os pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, para protegê-los de abusos sexuais. A prevenção é considerada fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes, como parte de um esforço coletivo para combater esse tipo de crime. A operação também ocorreu em outras cidades do Rio Grande do Sul, como Porto Alegre, Pelotas e Jaguarão.