Habemus papam
Fumaça branca sai da Capela Sistina, indicando a escolha do novo papa

Vatican News -
Às 13h08 (horário de Brasília, 18h no Vaticano) desta quinta-feira, 8/5, o mundo viu a fumaça branca saindo da chaminé da Capela Sistina, indicado que o conclave elegeu um novo papa.
Assim como ocorreu nas últimas duas eleições, a escolha se deu no segundo dia de conclave, provavelmente na primeira votação da tarde.
O nome do novo papa, bem como o nome que ele adotará, deve ser anunciado dentro da próxima hora. Caberá ao cardeal protodiácono Dominique Mamberti proclamar, da sacada da Basílica de São Pedro, a clássica expressão “Habemus papam” - “Temos um papa” -, e apresentar ao mundo o novo chefe da Igreja Católica. A votação reuniu 133 cardeais com menos de 80 anos.
Na lista de favoritos para vencer a eleição estavam italianos, um americano e até mesmo um brasileiro. O favorito absoluto é o cardeal italiano Pietro Parolin, de 70 anos. Ele foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e serviu como secretário de Estado do papa desde 2013, ano em que Francisco foi eleito. O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de "vice-papas" porque estão em segundo lugar, depois do pontífice, na hierarquia do Vaticano. Parolin também como vice-ministro das Relações Exteriores do papa Bento XVI.
Brasileiro
Já o brasileiro que apareceu na lista é o cardeal Leonardo Steiner, de 74 anos, natural de Forquilhinha (SC). Ele foi ordenado sacerdote em 1978, em Forquilhinha. Após isso, por causa da formação em Pedagogia, atuou em vários projetos de educação. Entre 1999 e 2003, foi secretário-geral do Pontifício Ateneu Antoniano, em Roma. Ao voltar ao Brasil, foi nomeado vigário da Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Curitiba.
Em fevereiro de 2005, foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II e assumiu a Prelazia de São Félix do Araguaia (MT). Em 2011, foi eleito secretário-geral da CNBB e, no mesmo ano, nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília pelo Papa Bento XVI.
Em 2019, tornou-se arcebispo de Manaus e, três anos depois, foi criado cardeal pelo papa Francisco.
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