Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Amiga
A CPI que apura a atuação das ONGs na Amazônia ouviu a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni. A funcionária e amiga de Marina Silva fazia parte do conselho deliberativo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, que “casualmente” recebeu do BNDES e do governo federal mais de R$30 milhões para “apoio a famílias assentadas” pelo Incra “compromissadas com a redução do desmatamento no Oeste do Pará”.
Agressão brutal
O ataque terrorista a Israel executado pelo Hamas, organização islâmica apoiada pelo Irã e que controla Gaza, foi uma verdadeira chacina de civis. Milhares de israelenses morreram e mais de 2.000 foram feridos por mísseis ou baleados aleatoriamente. Dezenas de mulheres e crianças sequestrados. No kibutz de Be’eri, no sul de Israel, cem corpos foram encontrados após a invasão. Já no de Kfar Azza, dezenas de bebês foram executados, muitos deles decapitados. Jovens que participavam de uma rave na região de Gaza, brutalmente atacados, quando mulheres foram estupradas e brutalizadas. No local, pelo menos duzentos jovens foram executados. Civis foram sequestrados para servirem de escudos humanos ou serem usados na troca por terroristas presos. Em resposta à agressão, milhares de palestinos foram mortos pelo exército israelense ou pelos ataques aéreos e Israel, que já recobrou pelo menos parte dos territórios invadidos. Agora, o exército prepara uma incursão terrestre à Gaza. Com a agressão, o Hamas sabotou as negociações de Israel com outros países da região, como no caso da Arábia Saudita. Como consequência, o grupo terrorista que oprime seu povo e quer exterminar com o Estado judeu, prejudicou mais uma vez os esforços para que os palestinos tenham o seu próprio Estado reconhecido pela comunidade internacional. Eles certamente tem o direito de ter o seu país, mas não será com atos de barbárie que irão obtê-lo.
Silêncio
É constrangedor o silêncio das feministas diante do espancamento, estupro e morte de dezenas de mulheres israelenses durante os ataques do Hamas. No Brasil, lideranças femininas do PT e Psol, além de evitarem críticas aos terroristas que executaram e sequestraram mulheres e crianças, soltaram notinhas de apoio “à causa palestina”, como se o Hamas os representasse.
Apoios
O MST declarou apoio à ação do Hamas. O PCO e o PSOL também. Já o governo brasileiro divulgou um comunicado que, além de relativizar o ataque terrorista, evitou citar o Hamas como autor das atrocidades cometidas.
Silêncio II
No Rio de Janeiro, quatro médicos foram executados por engano pelo Comando Vermelho. Dois dias depois, seus executores, por conta deste erro que causou uma repercussão negativa na mídia e a devida atenção da polícia, apareceram mortos. Os carrascos dos assassinos foram os próprios membros do CV. A mídia e os militantes dos direitos humanos silenciaram sobre o fato. Se tivessem sido mortos por policiais, certamente estariam bradando por “justiça” e exigindo uma investigação sobre o caso.
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