O presidente Lula (PT) empossou o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), e anova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), na segunda-feira, 10, no Palácio do Planalto. 

Gleisi Hoffmann assume a SRI no lugar de Padilha, após pressões do Congresso Nacional por uma maior articulação política. Durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, Gleisi foi ministra da Casa Civil e presidiu o PT, além de ter sido deputada federal.  

Em sua nova função, ela se comprometeu a ampliar o diálogo entre os Poderes e a sociedade, coordenando o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão), que reúne líderes empresariais, movimentos sociais, acadêmicos e outros setores da sociedade. 

Por sua vez, Alexandre Padilha retorna o Ministério da Saúde, em substituição a Nísia Trindade. Médico infectologista, Padilha já chefiou a pasta entre 2011 e 2014, durante a presidência de Dilma Rousseff, quando lançou o programa Mais Médicos. A sua escolha foi justamente por conta de sua experiência com o Ministério. 

Padilha listou compromissos como atualizar a tabela SUS para melhorar as condições de atendimento, priorizar a expansão do plano nacional de vacinação e ampliar a capacidade de atendimento de especialidades com vista à redução acelerada das filas e do tempo de espera. Além disso, não descartou fortalecer parcerias com instituições privadas.  

O combate à dengue também está entre os principais desafios de Padilha, especialmente após a epidemia que afetou o país em 2024, considerada a maior da história. O ministro afirmou que as ações de combate à doença serão baseadas na mobilização de profissionais e na conscientização das famílias e comunidades, com o apoio dos estados e municípios.