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Operação Mute
Polícia Penal apreende mais de 200 celulares

Divulgação Polícia Penal imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Ação é contra o crime organizado
A Polícia Penal gaúcha concluiu, na sexta-feira, 21, a sétima fase da Operação Mute, com o objetivo de combater o crime organizado em unidades prisionais. A operação, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), iniciou na quarta-feira e teve ações simultâneas em todo o país. As revistas ocorreram nas penitenciárias de Santa Maria, Porto Alegre e na Modulada de Montenegro.
Durante os três dias de intervenção, foram apreendidos cerca de 224 celulares, 70 chips, 112 carregadores e outros materiais em diversos estabelecimentos prisionais do Estado. A operação envolveu servidores federais e estaduais, com o apoio de mais de 269 policiais penais das 1ª, 2ª e 10ª Regiões Penitenciárias, além de Grupos de Intervenção Rápida e da Senappen.
O secretário estadual de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos estadual e federal no enfrentamento do crime organizado. Ele ressaltou que a operação reforça as ações já realizadas pelos estados, aprimorando os esforços de combate ao crime dentro do sistema prisional.
Ao todo, 136 celas foram revistadas, e 1.080 apenados foram movimentados durante a operação. A ação teve como objetivo desarticular a comunicação ilícita entre os detentos e o ambiente externo, um dos principais meios de operação das organizações criminosas dentro dos presídios.
Luciano Lindemann, superintendente da Polícia Penal, afirmou que o resultado da operação foi um reflexo do empenho das equipes e do trabalho contínuo das revistas nas celas. Ele reforçou que a operação nacional trouxe mais eficácia ao combate à comunicação ilícita no sistema prisional, com a mobilização de um número maior de servidores.
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