A iniciativa Rota do Ouro: Estações da Mineração atingiu a marca de 500 visitantes, entre estudantes das redes municipal e estadual. Já o Projeto Viver avançou na preservação do bioma Pampa, com a construção de viveiros de espécies nativas. Tal inciativa promove desenvolvimento sustentável e valorização das características socioeconômicas e ambientais de Lavras do Sul. Vale destacar que esses dois projetos são da Lavras do Sul Mineração.   

A Rota do Ouro chegou em 2024 ao seu segundo ano, e, na verdade, é fruto de uma parceria entre a Lavras do Sul Mineração, o Sindicato Rural, a Prefeitura e empresas privadas. O circuito, composto por cinco estações do conhecimento, aborda temas como a história da mineração e a conscientização ambiental. Segundo Paulo Serpa, country manager da LDSM, a iniciativa busca reforçar a identidade local, conectando estudantes à trajetória do município, que tem suas origens na mineração de ouro e na pecuária.   

O Projeto Viver teve avanços significativos na conservação do bioma Pampa, segundo a empresa. Com o apoio de entidades como a Associação Quilombola Corredor dos Munhós, Emater e pecuaristas familiares, a iniciativa organiza um inventário da flora local. Tal documento servirá de base para pesquisas futuras e será compartilhado com escolas. Além disso, o projeto prevê o plantio de árvores para proteger nascentes e rios.    

Além do impacto ambiental, o Projeto Viver contribui para a economia local. Para se ter uma ideia, os sacos para armazenamento das mudas são comprados de tecelãs da Associação de Artesãs de Lavras do Sul. Já a alimentação dos estudantes que visitam os viveiros é fornecida pela Camargo Alimentos, empreendimento administrado por mulheres da Comunidade Quilombola Corredor dos Munhós.   

Outro exemplo de ação em Lavras do Sul que têm impactado a comunidade é o Projeto Recuperação de Biomas, conduzido pela FETAG-RS e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lavras do Sul, com foco na preservação das espécies vegetais típicas da região.