Instabilidade chega e deve persistir até metade da próxima semana
Entrevista
Novo presidente do Bagé fala da missão à frente do clube

por Luciano Madeira
Na última terça-feira, 23, o Grêmio Esportivo Bagé aclamou seu novo presidente, o empresário lavrense Felipe Goulart Delabary Junior, de 27 anos. Ele terá a missão de comandar o Bagé até o final de 2026, ao lado do médico Rafael Alcalde, que já foi presidente e, nesta gestão, ocupará o cargo de vice-presidente. No departamento de futebol permanecerá Mauricio Goulart, e o diretor das categorias de base será Thiago Menegon.
Projetos para o Bagé
Após a eleição, o Folha do Sul conversou com o novo presidente jalde-negro. Felipe falou sobre os projetos para o clube. Perguntado sobre quais seriam esses projetos, respondeu: “Parto da premissa de que o futebol é patrimônio popular. Doutor Alcalde e eu temos um planejamento montado e queremos executá-lo da melhor forma possível”.
Dentro do projeto, está o aumento das modalidades sociais, com benefícios específicos e valores que variarão de R$ 10 a R$ 120. Esse valor de R$ 120 já se enquadra em uma modalidade atual do plano social e será mantido.
O dirigente destacou também a execução de projetos sociais que deverão beneficiar parte importante da população. “Temos modelos prontos de oito projetos sociais e mais dois em construção. Nossa ideia é levar o nome do clube como parceiro do município de Bagé, fortalecendo ainda mais a nossa marca”, elucidou.
Segundo ele, outro objetivo é reestruturar as categorias de base, realizar melhorias nas dependências do estádio e dar continuidade a algumas ideias iniciadas pelo ex-presidente e amigo Fernando Figueira, mas que, por falta de tempo de gestão, ficaram pendentes.
Formato da Segundona
Sobre o atual formato do Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão, Delabary afirmou: “Particularmente, eu mudaria algumas coisas. Sou adepto de fazermos o campeonato gaúcho e a divisão de acesso sem a necessidade de mais uma divisão. No meu modelo ideal, pegaríamos os times da divisão de acesso e separaríamos em dois grupos, norte e sul, com número igual de integrantes, facilitando a questão geográfica do Estado. Neste modelo, jogariam em pontos corridos, em casa e fora, e os quatro primeiros colocados de cada grupo se enfrentariam nas quartas de final e, sucessivamente, até a decisão”.
Ele diz acreditar que, dessa forma, rivalidades e condições econômicas se equilibrariam, tornando o campeonato mais atrativo ao público. “Com isso, teríamos um gasto menor e um lucro maior. Seria bom para todas as partes”, afirmou.
Agregar os torcedores
Em relação aos desafios do mandato, o presidente disse que o principal será conseguir agregar todos os torcedores, trazendo-os para o Pedra Moura. “Aqui é a nossa casa. Quero viabilizar modelos de associação e definir valores acessíveis para os ingressos”, destacou.
A reportagem ainda questionou o que motivou Delebary, que respondeu: "Dentre todos os motivos, o principal foi uma promessa que fiz a mim mesmo, quando li algumas anotações do meu bisavô, Mário Lanicca Domenech. Quero deixar claro: eu vou cumprir”, afirmou.
Trabalho junto ao departamento de futebol
Perguntado se já está trabalhando com o departamento de futebol para a montagem do elenco e escolha do treinador, Delabary enfatizou: “Sim, já estamos planejando o ano de 2026. Trabalhamos com ideias, temos nomes que nos agradam bastante e que temos o desejo de trazer, mas, por ora, não temos nada concreto”.
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