A dupla Bra-Pel foi julgada pela Segunda Comissão Disciplinar Desportiva do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/FGF). Brasil e Pelotas foram denunciados por incidentes nos dois últimos clássicos realizados no quadrangular da morte do Gauchão 2025. Ambos acabaram rebaixados à Divisão de Acesso em campo.    

No primeiro jogo, realizado no dia 2 de março, no Estádio Boca do Lobo, Pelotas e Brasil ficaram no 0 a 0. Na súmula da partida, o árbitro Wagner Silveira Echevarria relatou um atraso de sete minutos para o começo da partida devido ao sistema de iluminação do estádio não estar ligado. Já aos 48 do segundo tempo, o árbitro registrou que foram lançados ao campo um isqueiro, um pedaço de madeira e um tênis. Os objetos vieram da torcida do Brasil, e ninguém foi atingido.    

No primeiro julgamento, o Pelotas foi condenado à multa de R$ 1.400,00. Já o Brasil de Pelotas foi punido com multa de R$ 1.000,00. Cabe recurso ao pleno do TJD-RS.    

A dupla também foi julgada pelo Bra-Pel seguinte, no Estádio Bento Freitas, que terminou com vitória do Xavante por 1 a 0. Na ocasião, o árbitro Francisco Soares Dias relatou arremessos de objetos da torcida do Brasil aos 24 minutos do primeiro tempo, como uma capinha de celular. Depois, aos 24 do segundo, um par de tênis e dois isqueiros foram jogados no gramado. Por parte da torcida do Pelotas, o árbitro relatou o arremesso de dois isqueiros e um rojão, que explodiu ao lado da goleira defendida pelo camisa 1 do Brasil. Consta ainda na súmula a entrada de um funcionário do Brasil após o jogo para provocar a torcida do Pelotas e gerar um tumulto em campo.    

Pelos atos já citados, o Brasil foi condenado à multa de R$ 3.600,00 e à perda de um mando de campo. O Pelotas também foi julgado e condenado à perda de um mando de campo e à multa de R$ 3.000,00. Também cabe recurso ao pleno do TJD.