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Comemoração

O homem que se encantou pelo circo

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A data de 27 de março assinala o Dia Nacional do Circo. Em outros tempos, quando o circo chegava em uma cidade era uma festa e o espetáculo era a garantia de casa cheia. Crianças iam para ver os palhaços, outros para ver os animais e também tinha quem fosse para assistir as apresentações do globo da morte. Com o passar do tempo, as caravanas dos circos foram diminuindo até mesmo pela proibição do uso de animais em espetáculos circenses.

Para celebrar a data, ontem à noite, seria realizado um cortejo com saída da frente da Casa de Cultura Pedro Wayne até a Praça de Esportes, com a presença de alguns artistas e suas apresentações em monociclos, acrobatas e artistas com pernas de pau.

A reportagem conversou com Claudionor Borges dos Santos, 46 anos, que é um entusiasta em relação ao circo. Santos contou que ele tem o Ensino Médio completo e sempre participou, e que, antes de entrar para o Exército, trabalhava com teatro e dança. “Depois fui militar muitos anos e, quando saí do quartel, fiquei desempregado e, como eu não conseguia emprego, me encantei com a arte circense e tentei fazer um circo com proposta diferente, porque eu não tinha como ter uma lona. Tudo era caro”, recordou.

Santos disse que, desde 2020, trabalha com circo. Foi então que começou a estudar e trabalhar nesse ramo. “Nós temos a companhia Borges&Cia, que tem 15 integrantes. Eu trabalhei no projeto Rodarte, que foi o que me alavancou no circo. Hoje, temos pessoas que saíram da companhia e estão trabalhando em São Paulo, Rio de Janeiro e tem um componente no grupo Tholl”, falou.

Atualmente, o bageense dá aula l em vários locais e até mesmo fora da cidade, como por exemplo em Dom Pedrito. Ele desenvolve projeto de circo nas praças e também desempenha um trabalho com alunos e assistidos da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

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