Um caso importado de sarampo foi confirmado no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma mulher de 50 anos, residente em Porto Alegre, que retornou de viagem aos Estados Unidos no fim de março. Sem comprovação vacinal, a paciente apresentou os primeiros sintomas no início de abril e foi hospitalizada entre os dias 8 e 11 do mesmo mês. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) em 17 de abril, após análises clínicas realizadas em parceria com a Fiocruz.  

As autoridades de saúde estadual e municipal estão monitorando os contatos da paciente, tanto em seu domicílio quanto nos locais por onde circulou durante o período de transmissão, incluindo o voo de retorno. Até o momento, não há relatos de novos casos sintomáticos entre os expostos. A paciente relatou ter completado o esquema vacinal, mas não apresentou nenhum comprovante de vacinação.  

A Secretaria Estadual da Saúde já havia emitido um alerta no fim de março sobre o aumento de casos de sarampo no Brasil e na América, reforçando a necessidade de vigilância. Acontece que o sarampo é altamente contagioso e representa maior risco para crianças menores de 5 anos, pessoas imunodeprimidas e desnutridas. A doença se manifesta por febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse seca, coriza e conjuntivite. O último caso importado no RS havia ocorrido em janeiro de 2024.  

Dengue e chikungunya 

O Estado registrou mais um óbito por chikungunya. Isso na cidade de Carazinho. A vítima é um homem de 87 anos. E esse é o segundo caso fatal pela doença na cidade e no Estado. Além disso, foi confirmada a sexta morte por dengue no Estado, em Alvorada, no início de abril. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, e as autoridades reforçam a importância de eliminar criadouros e procurar atendimento médico rapidamente ao surgirem sintomas. Até o momento, o Estado contabiliza 147 casos de chikungunya e mais de 9,3 mil casos de dengue.