A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), em conjunto com a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e a Associação Gaúcha de Otorrinolaringologia (ASSOGOT-CCF), emitiu um alerta sobre o aumento dos casos de coqueluche. A doença, altamente transmissível, afeta principalmente lactentes, e a vacinação continua sendo a principal estratégia de prevenção.    

Dados epidemiológicos indicam que, até 10 de janeiro de 2025, o Brasil registrou 6.504 casos da doença, com destaque para os menores de 1 ano, grupo mais vulnerável a hospitalizações e óbitos. Em 2024, foram confirmadas 24 mortes entre crianças dessa faixa etária. Diante do aumento da circulação da bactéria Bordetella pertussis, as entidades reforçam a importância da imunização de crianças, adolescentes e gestantes.    

A necessidade de ação conjunta para ampliar a conscientização sobre a coqueluche também foi destacada. O objetivo é melhorar a cobertura vacinal e garantir a proteção dos grupos de risco, incluindo profissionais de saúde, que estão mais expostos ao contágio. Além da vacinação, a vigilância epidemiológica é essencial para conter a disseminação da doença. As entidades médicas ressaltam a importância da identificação precoce de casos suspeitos e da notificação imediata às autoridades sanitárias para uma resposta rápida e eficaz.