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Usina
Mais de 500 trabalhadores atuam no retorno de Candiota 3

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O presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Hermelindo Ferreira, avaliou de forma positiva o retorno das atividades após o religamento da Usina Candiota 3, administrada pela Âmbar Energia. Contudo, ele reforçou a necessidade de uma solução definitiva para garantir estabilidade à operação da usina e segurança para os trabalhadores.
“Temos uma avaliação muito positiva, embora precisemos da Usina funcionando em caráter definitivo”, afirmou. "Essa medida é para curto prazo e não dá segurança para o funcionamento da Usina conforme ela foi projetada", acrescentou. Segundo ele, atualmente cerca de 220 funcionários da Âmbar e outros 300 terceirizados estão trabalhando, além do efetivo completo da Companhia Riograndense de Mineração (CRM).
Entenda
A Usina Candiota 3 foi religada mesmo sem contrato vigente, operando como uma usina "merchant", ou seja, vendendo energia no mercado livre. A decisão foi tomada em um contexto de baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas no Subsistema Sul e visa garantir a segurança energética nacional. Em nota à imprensa, a Âmbar informou que o retorno se deu após um amplo processo de manutenção e modernização, com investimentos de R$ 150 milhões entre janeiro e abril deste ano.
Apesar do avanço, a continuidade plena da operação depende da aprovação de um novo contrato de longo prazo. A expectativa gira em torno da possível edição de uma medida provisória ou da derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei 576/2021, já convertido na Lei Federal nº 15.097/2025. Sem esse respaldo legal, a usina seguirá operando de maneira incerta, o que preocupa trabalhadores e lideranças locais.
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