Em 2025, a população do Brasil foi estimada em 213,4 milhões de habitantes, representando um crescimento de 0,39% em relação ao ano anterior, com dados referentes a 1º de julho. No RS, são estimadas 11,2 milhões de pessoas - Porto Alegre é a cidade mais populosa, com 1.388.794 de cidadãos (houve um decréscimo de 0,04%). 

As informações do IBGE são utilizadas pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e para indicadores socioeconômicos. 

O levantamento aponta que as 27 capitais estaduais concentraram 49,3 milhões de pessoas, equivalente a quase um quarto da população nacional. Quinze municípios com mais de um milhão de habitantes somam 42,8 milhões de pessoas, sendo que apenas Guarulhos e Campinas, em São Paulo, não são capitais.  

O crescimento populacional das capitais foi, em geral, inferior a 1%, com destaque para Manaus (1,05%), Boa Vista (3,26%) e Florianópolis (1,93%), influenciado por migração interna e internacional. 

Dos 5.571 municípios, 37,3% tiveram redução populacional, 54% apresentaram crescimento entre 0 e 0,9%, e apenas 2,2% registraram aumento igual ou superior a 2%.  

Municípios pequenos, com até 20 mil habitantes, concentraram a maior proporção de queda populacional (45,8%), enquanto cidades com 100 mil a 500 mil habitantes tiveram maior percentual de crescimento acima de 1% (19%).  

A região Centro-Oeste lidera em proporção de municípios com crescimento acima de 1%, enquanto Sul e Nordeste concentram o maior percentual de municípios com queda populacional. 

A pesquisa detalha ainda as populações das maiores capitais, com São Paulo liderando (11,9 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões) e Brasília (3 milhões).  

Entre as capitais, algumas apresentaram perda populacional em relação a 2024, como Salvador, Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e Natal, enquanto Boa Vista, Florianópolis, Palmas e Cuiabá se destacaram pelo aumento populacional. 

Entre os municípios menos populosos, os cinco menores são Serra da Saudade (MG, 856 habitantes), Anhanguera (GO, 913), Borá (SP, 932), Araguainha (MT, 997) e Nova Castilho (SP, 1.072).  

Esses dados permitem mapear as disparidades demográficas no país e servem de base para planejamento urbano, políticas públicas e análise de tendências de crescimento ou declínio populacional.