Na Copa do Mundo de 1986, tinha um personagem do humorista Jô Soares que ficava em um orelhão falando com o treinador da Seleção Brasileira, Telê Santana, onde o personagem Zé da Galera dizia: "Bota ponta, Telê!" Nascido no dia 8 de setembro de 1970, na Trigolândia, em Hulha Negra, na época distrito de Bagé, Jair Dourado Hoesel foi um dos ponteiros-direitos do Grêmio Esportivo Bagé. 

Jair iniciou sua carreira no futebol no Bagé, na escolinha jalde-negra treinada por Luís Clóvis Lemos, nos anos de 1986 e 1987. Em 1988, Jair foi para o serviço militar obrigatório e, no ano seguinte, retornou para o Bagé. 

Jair também jogou no Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul, Guarani, de Venâncio Aires, Santo Ângelo, jogou também no Marcílio Dias, Tupi e Tubarão, todos de Santa Catarina. Na volta ao Rio Grande do Sul, jogou no São José, de Cachoeira, e em 2004 encerrou sua carreira no Cachoeira. 

Vestindo a camisa amarela e preta, Jair Hoesel marcou 59 gols e, após abandonar o futebol, Hoesel fixou moradia em Santa Cruz do Sul, onde trabalhou em um posto de combustível. 

Em maio de 2015, Jair voltou a morar em Hulha Negra e, naquele ano, assinou ficha no time máster dos 35 anos no time do Mascarenhas de Moraes, que disputava a primeira divisão do campeonato de veteranos. Atualmente, Hoesel joga no time do Gente Bem, categoria máster 50 anos. 

Ao ser perguntado qual foi o melhor treinador com quem trabalhou, o ex-ponta-direita disse que foi Laone Luz, no Bagé, quando o time subiu para a primeira divisão do Campeonato Gaúcho de 1993. 

Por ser um ponta-direita agudo, enfrentou vários jogadores que jogavam na defesa dos times adversários, e Jair disse que, naquela época, zagueiros ruins não havia; "o que tínhamos eram jogadores qualificados". 

Indagado sobre qual o jogo inesquecível da sua carreira, o ex-atacante do Bagé disse que foi em um clássico entre Santa Cruz e Avenida, onde o Galo ganhou a partida por 2 x 1, e ele marcou o gol da vitória.