Acessibilidade
Elevador do Imba volta a funcionar após anos parado

Maria Irazoqui - Ideia é garantir que todos possam circular pelo prédio
Depois de anos fora de operação, o elevador do Instituto Municipal de Belas Artes (Imba) voltou a funcionar. A reativação garante o acesso ao segundo andar do prédio para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos — um passo importante na promoção da inclusão e da equidade no ambiente cultural de Bagé.
A iniciativa foi uma das prioridades da nova gestão do Imba e integra o plano de ações estabelecido por meio de convênio entre a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e a Associação dos Amigos do Imba (Amimba).
O prédio abriga cursos como piano, musicalização e ballet, além de receber apresentações e eventos abertos ao público. Para o secretário de Cultura, Zeca Brito, o funcionamento do elevador simboliza o compromisso da administração com políticas culturais inclusivas e voltadas ao pertencimento.
“Nosso convênio com a Amimba prevê a implementação progressiva de ações de acessibilidade, orientadas pelas demandas da própria comunidade. Além do elevador, o Imba também contará com intérpretes de Libras em seus eventos públicos, fortalecendo o acesso de diferentes públicos à produção e ao consumo cultural”, sustentou.
Já o diretor do Imba, Guilherme Monteiro, destaca que a reforma do equipamento era uma medida urgente. “A acessibilidade não é uma concessão, mas um direito. Garantir que qualquer pessoa possa circular pelo Imba, participar dos cursos ou assistir a um espetáculo é fundamental para que a arte e a cultura cumpram sua função social”, argumentou.
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