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Júri

Zizo é absolvido de acusação de homicídio

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Zizo permaneceu todo julgamento calado

Em um júri muito rápido, que durou pouco mais de uma hora, no salão do Tribunal, "Zizo" foi absolvido da acusação de homicídio. O julgamento de Djair Dalvim Flores Artigas, de 73 anos, conhecido como Zizo, natural de Bagé, ocorreu porque ele era acusado, de acordo com a denúncia do Ministério Público, de ter matado Gabriel de Bem Dutra. O crime aconteceu no dia 3 de abril de 2024, na rua Eurico Sales, no local conhecido como Passo do Onze, por volta das 12h30min.  

Conforme o Ministério Público, no dia em que foi morto, a vítima estava acompanhada de um homem e os dois foram até a residência de Artigas, no local conhecido por venda e consumo de drogas, denominado como “Beco do Zizo”.  

Na denúncia consta que o réu e a vítima tiveram uma discussão na frente da casa de Artigas, e foi nesse momento que o réu voltou armado com uma arma de fogo, atirando contra Dutra, sendo que um dos disparos atingiu o rosto da vítima, que foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Pronto-Socorro. Em decorrência da gravidade do ferimento, não resistiu e morreu.  

Antes de começar o júri, todas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram dispensadas, assim como as testemunhas de defesa. Zizo usou o seu direito constitucional de ficar calado e, como não houve interrogatório, o julgamento iniciou e foi direto para a manifestação do promotor e do advogado de defesa. 

“Foi procurar lã e saiu tosqueado”

O promotor disse que estudou o processo e, no seu entender, não ficou configurado que o crime tenha sido um homicídio qualificado, e que Zizo, no seu entendimento, agiu em legítima defesa. Desta forma, pediu aos jurados que absolvessem o réu.  

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