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Transição justa

Folador defende continuidade da usina e anuncia mobilização

O prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, fez um pronunciamento contundente durante a inauguração do Banco do Povo. Antes da vitória judicial obtida pela Âmbar, que garantiu efeito suspensivo ao impedimento de operação da Usina e da Mina de Candiota, ele defendeu a importância da manutenção da unidade para o desenvolvimento da região.

Folador lembrou de sua recente visita à China, onde conheceu tecnologias que transformam o CO2 da queima do carvão mineral em fertilizantes, insumo de grande relevância para o Brasil. Ele destacou que o país asiático possui atualmente 3 090 usinas em operação, com diferentes capacidades de produção.

O prefeito questionou as críticas contra a continuidade da Usina de Candiota, ao ressaltar que a unidade local tem 350 megawatts de potência, valor considerado modesto diante das estruturas chinesas, que chegam a 1 gigawatt. Para ele, impedir o funcionamento da indústria é “conversa de matilde”, expressão usada para criticar aqueles que, segundo ele, não buscam o desenvolvimento do povo.

Em relação ao futuro da usina, Folador anunciou que voltará a Brasília nesta 

 semana para discutir as emendas à Medida Provisória nº 1304, que trata da extensão dos contratos da unidade. Uma das propostas, de autoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), prorroga o prazo até 2040, enquanto outra, apresentada pelo senador Esperidião Amim (PP-SC), prevê a validade até 2050.

Conforme informações do jornal Tribuna do Pampa, na capital federal, o prefeito se reunirá com a bancada gaúcha no Congresso e acompanhará audiência com o relator da MP, senador Eduardo Braga (MDB-AM). O encontro também contará com a presença do vice-governador Gabriel Souza (MDB).


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