A Embrapa participa da 48ª Expointer, em Esteio (RS), até o dia 7 de setembro de 2025, apresentando mais de 30 tecnologias desenvolvidas por quatro unidades de pesquisa. Entre os destaques estão soluções voltadas à mitigação dos efeitos climáticos adversos e à recuperação dos sistemas produtivos do Rio Grande do Sul, incluindo uma publicação sobre riscos de chuvas extremas na Serra Gaúcha, um aplicativo para manejo de água e nutrientes na cultura da maçã e uma nova seleção de vinhos.

O foco da participação da Embrapa está alinhado ao plano Recupera Rural RS, criado em parceria com a Plataforma Colaborativa Sul, envolvendo sete unidades da Embrapa da região Sul para o desenvolvimento de inovações que enfrentem mudanças climáticas. Tecnologias e cultivares forrageiras também são apresentadas junto à Emater/RS-Ascar, destacando sistemas de plantio de pastagens para aumentar a resiliência produtiva.

A presença institucional ocorre no estande do Pavilhão Internacional, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), contando ainda com participação dos Ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O espaço permite ao público conhecer tecnologias e soluções aplicáveis ao setor agropecuário.

Um dos pontos centrais da Expointer são as formalizações de parcerias. No dia 5 de setembro, a Embrapa Pecuária Sul e a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema) firmaram acordo para pesquisas focadas na mitigação de emissões de gases de efeito estufa na pecuária, promovendo produção de carne bovina sustentável e contribuindo para a agenda de descarbonização.

Já a Embrapa Clima Temperado assinou outras quatro parcerias, incluindo iniciativas com o Ministério Público do RS, a Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do RS (Apassul), o Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz). Entre os objetivos estão avaliação de áreas prioritárias para recuperação ambiental, fortalecimento do melhoramento genético de arroz irrigado, apoio à agricultura familiar e agroecologia, e a continuidade da Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas até 2036.