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Violência escolar atinge recorde

Marcelo Camargo imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Entre 2013 e 2023, o número de vítimas de violência escolar no Brasil aumentou 254%, saltando de 3,7 mil para 13,1 mil registros. Os dados são de um levantamento da Pesquisa Fapesp, com base em informações do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.   

O levantamento considera como vítimas não apenas os estudantes, mas também professores e demais membros da comunidade escolar. Um dado particularmente preocupante é o crescimento da violência autoprovocada, como automutilação e ideação suicida, que passou de 23 para 2,2 mil casos no período — um aumento de 95 vezes.  

O Ministério da Educação classifica a violência escolar em quatro categorias principais: agressões extremas (como ataques letais), violência interpessoal (entre alunos e professores), bullying (intimidações repetitivas) e violência institucional (ações excludentes da própria escola). Também são considerados os fatores externos, como a violência no entorno das instituições.  

Especialistas apontam como causas do aumento da violência a crescente desvalorização da atividade docente, a banalização de discursos de ódio e o despreparo de secretarias de Educação para lidar com conflitos relacionados a racismo, misoginia e outros tipos de discriminação. 

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