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Cpers destaca nova mobilização no dia 16 de maio

Reprodução/Cepers -
No dia 16 de maio, Porto Alegre será o palco de uma mobilização promovida pela Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS). O ato, com concentração marcada para às 9h na sede do IPE Saúde, seguirá com uma caminhada até o Palácio Piratini, com o objetivo de cobrar do governo estadual ações concretas em favor dos servidores públicos. A principal reivindicação é a reposição salarial de 12,14%, que busca corrigir parte das perdas acumuladas desde 2014, quando os servidores viram seu poder de compra encolher mais de 70%, de acordo com o INPC/IBGE.
A mobilização foi convocada por diversas entidades representativas, incluindo o CPERS Sindicato, que representa os professores da rede pública estadual. A crise enfrentada pelos servidores é visível, conforme o representante dos educadores: desde 2014, de acordo com o Cpers, os profissionais têm enfrentado uma desvalorização crescente, com salários defasados, condições de trabalho deterioradas e um número crescente de faltas nos serviços essenciais prestados à população. Conforme o sindicato, hoje, o Estado conta com mais de 20 mil servidores a menos em comparação com 10 anos atrás, o que tem refletido diretamente na qualidade dos serviços de saúde, educação, segurança e assistência social.
A luta por uma reposição salarial condizente com a realidade do funcionalismo estadual também é uma defesa dos serviços públicos: de acordo com o CPERS Sindicato, quando faltam professores nas escolas, profissionais da saúde nos hospitais e servidores nas delegacias, quem paga o preço é a população gaúcha. O movimento busca destacar que essa demanda por melhores condições de trabalho é, na verdade, uma luta em defesa do bem-estar coletivo.
Outro ponto crucial da mobilização será a defesa do IPE Saúde, plano que atende mais de um milhão de pessoas, incluindo servidores, aposentados e seus familiares. O sistema tem enfrentado uma grave crise, como pontuou o sindicato, com descredenciamentos constantes e atrasos nos atendimentos. Para os representantes do CPERS Sindicato, a precarização do IPE Saúde compromete a saúde dos próprios servidores, que dedicam suas vidas ao serviço público, e acaba por afetar toda a população que depende dos serviços oferecidos pelo sistema.
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