A Lua chamou muito a atenção no primeiro dia do mês de agosto, nessa terça-feira. Muitos internautas registraram – ou pelo menos tentaram – todo o esplendor do satélite natural da Terra, que estava muito mais brilhante do que o normal. Acontece que neste mês de agosto isso vai se repetir algumas vezes: nesta primeira semana, ocorre a chamada “superlua”. É a primeira de 2023. O fenômeno ainda vai se repetir no final do mês, no dia 30.
Tal qual nesta semana, a Lua do final do mês também vai parecer maior e mais brilhante em seu apogeu, que nada mais é que o ponto da órbita de máxima aproximação da Terra. E uma curiosidade: como a do dia 30 será a segunda Lua cheia do mês, ela é chamada de Luz Azul (e será a “maior” deste ano). Isso de acordo com informações do observatório Nacional. Mas a coloração da Lua não muda: ela será “apenas” a superlua mais próxima da Terra neste ano. “O horário exato do instante da Lua cheia varia de acordo com o fuso horário. A Lua cheia de 30 de agosto será às 22h35min, hora legal de Brasília”, destacou a MetSul Meteorologia.
A MetSul ainda destaca que os termos “Lua azul” e “superlua” não são definições científicas. “O termo “superlua” foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Na revista periódica americana Dell Horoscope, que não existe mais, ele escreveu que receberia o selo “super” uma Lua cheia que ocorre com a Lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto. Não está claro por que ele escolheu o corte de 90% em sua definição”, destacou. Uma superlua, lembrou a MetSul, pode ser cheia ou nova, e ocorre de uma a seis vezes por ano.
Outro espetáculo
Vale mencionar que o espetáculo no céu não fica apenas a cargo da Lua. Acontece que no dia 13 de agosto tem a noite dos meteoros Perseidas, originários da poeira deixada pelo cometa 109P/Swift-Tuttle. A dica para ver essa chuva é olhar em direção ao Norte uma hora antes do amanhecer. E vale mais uma dica: quanto mais escuro o local de observação, mais fácil será identificar a chuva. Mas vale mencionar que esse espetáculo é mais fácil de ser observado no Hemisfério Norte.
Segundo a Nasa, a chuva de meteoros Perseidas é uma das mais abundantes: ou seja, é possível observar de 50 a 100 deles por hora. Isso, é claro, torna o fenômeno mais fácil de ser observado. A Perseidas ainda tem uma característica interessante: as bolas de fogo, que são explosões maiores. Com mais luz e cor, elas podem persistir por mais tempo no céu. Uma curiosidade ainda sobre o mês de agosto: é o com maior ocorrência de “estrelas cadentes”. E mais uma: de acordo com a Sociedade Americana de Meteoros, Perseidas é atribuído ao evento por conta da constelação de Perseu, “de onde as estrelas cadentes parecem se originar”.