A próxima semana no Rio Grande do Sul será marcada por sol, variação de nebulosidade e ocorrência de chuvas isoladas, conforme aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 50/2025, elaborado pela Seapi em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Isso em decorrência da aproximação de uma frente fria no início desta segunda quinzena de dezembro.
Neste sábado (13), um sistema de baixa pressão intensifica a nebulosidade e possibilita pancadas isoladas de chuva em todas as regiões, com máximas de 32 °C no Sul e 25 °C no Norte. Já o domingo (14) deve ser de predomínio de sol em todo o território gaúcho, embora possa haver pancadas isoladas devido ao aquecimento diurno. As máximas chegam a 35 °C no Oeste, Centro e Região Metropolitana, enquanto Nordeste e Sudeste devem registrar cerca de 29 °C.
Na segunda-feira (15), a passagem de uma frente fria provoca chuva principalmente na metade Oeste e Sul, com temperaturas que podem alcançar 32 °C na Região Metropolitana, Nordeste e Litoral Norte. Na terça-feira (16), uma massa de ar frio e seco estabiliza o tempo, resultando em um dia ensolarado e com pouca nebulosidade. As temperaturas ficam entre mínimas de 16 °C e máximas de 26 °C a 30 °C. Já na quarta-feira (17), o sol volta a predominar, com elevação das temperaturas em todo o Estado, chegando a 35 °C na Fronteira Oeste e a 29 °C no Nordeste e no Litoral Norte.
La Niña perto do fim
A NOAA confirmou: a La Niña está próxima do fim. Dados recentes mostram que o Pacífico Equatorial ainda apresenta águas mais frias que a média, tanto na superfície quanto nos primeiros 200 metros de profundidade, especialmente na porção Leste do oceano — padrão típico do fenômeno. A atmosfera também segue respondendo à La Niña, com ventos intensificados de Leste para Oeste e alterações características na distribuição de chuvas.
Apesar disso, os modelos climáticos indicam enfraquecimento do fenômeno entre dezembro e fevereiro. A NOAA prevê que a La Niña deve terminar entre janeiro e março de 2026, com transição para neutralidade no Pacífico. A MetSul, porém, acredita que o fenômeno pode acabar antes, possivelmente ainda no fim deste mês ou no início de janeiro.
Atualmente, a anomalia na região Niño 3.4 está em -0,5°C, no limite entre neutralidade e La Niña fraca. Já na região Niño 1+2, próxima ao Peru e Equador, a anomalia é de -0,2°C, reforçando a tendência de perda de intensidade do fenômeno.