Após protocolo pedido de providências com urgência ao poder executivo, feito pelo vereador Esquerda Carneiro (PSD) no dia 19, solicitando a instalação de um ambulatório exclusivo para atendimentos dos distúrbios respiratórios, a Comunicação da Prefeitura de Bagé informou que a implantação já estava prevista e em fase de organização. As providências seguem orientações da Secretaria Estadual da Saúde.
Segundo a secretária de Saúde, Terezinha Ricaldone, o município deverá receber duas parcelas de R$ 60 mil e uma terceira de R$ 55 mil que são voltadas ao fortalecimento da rede básica durante o período de maior incidência de doenças respiratórias.
Terezinha ainda afirma que está sendo finalizada a definição do local onde funcionará o ambulatório especializado, com previsão de início nas próximas semanas. Com o ambulatório, é possível separar pacientes com síndromes respiratórias dos demais, reduzindo risco de contágio e melhora no fluxo de atendimento.
Operação Inverno Gaúcho
Lançada pelo Governo do Estado após decreto de situação de emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a medida assinada pelo governador Eduardo Leite na segunda-feira, dia 19, tem validade de 120 dias. Ao todo, o Estado anunciou um investimento de R$ 20,8 milhões destinados à Atenção Primária e às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Com o decreto, redes hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem adotar medidas emergenciais para ampliar a oferta de leitos clínicos e de UTI destinados ao tratamento de síndromes respiratórias.
Em Bagé
A Prefeitura de Bagé, por meio da Comunicação, afirma estar seguindo as diretrizes do Governo do Estado, e que a estruturação do novo ambulatório especializado está em andamento, sendo em breve comunicada oficialmente à população.
Ainda por meio da Comunicação, a Prefeitura ressalta que a condução dessa iniciativa segue critérios técnicos estabelecidos pela gestão municipal. “[É] fundamental preservar a seriedade e o respeito institucional no tratamento de políticas públicas, evitando a distorção de informações por parte de quem não participou do processo”, conclui a nota.