A Petrobras anunciou que aplicará uma redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural para as distribuidoras a partir de 1º de fevereiro de 2025. A medida está em conformidade com os contratos firmados entre a companhia e as distribuidoras, que preveem atualizações trimestrais do preço com base nas variações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
No trimestre que inicia em fevereiro, o petróleo Brent apresentou uma queda de 6%, enquanto a taxa de câmbio registrou uma depreciação de 5,3%, significando um aumento na quantia em reais necessária para a conversão de um dólar. A atualização reflete esses indicadores e se soma às reduções acumuladas desde dezembro de 2022, que totalizam até 23%, incluindo os efeitos de incentivos concedidos em 2024.
A Petrobras ressaltou que o preço final do gás natural ao consumidor não depende exclusivamente do valor de venda da molécula pela companhia. Ele é influenciado também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, suas margens de lucro e pela incidência de tributos federais e estaduais. No caso do GNV (Gás Natural Veicular), os preços também consideram os custos dos postos de revenda.
Além disso, as tarifas ao consumidor final são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, de acordo com a legislação vigente. A empresa reforçou que a atualização anunciada para 1º de fevereiro de 2025 não se aplica ao GLP (gás liquefeito de petróleo), conhecido como gás de cozinha, seja em botijões ou vendido a granel.
