Moradores das Palmas buscam solução para falta de luz

As condições climáticas não têm sido favoráveis aos moradores do Distrito de Palmas, que mesmo em dias de tempo estável têm que conviver com a falta de energia elétrica. Não são apenas horas sem luz, mas dias, conforme moradores relataram na edição do dia 12 de setembro, terça-feira dessa semana. É claro que as chuvas e os temporais agravaram a situação. E os prognósticos apontam mais condições severas já a partir de segunda, o que preocupa ainda mais a comunidade daquela região, que mesmo após a publicação da reportagem não obtiveram uma solução da Equatorial.

De acordo com a presidente da Associação para Grandeza das Palmas, Vera Colares, até o momento, aproximadamente 15 famílias de diversas localidades do Distrito estão sem energia elétrica. Ela disse que a empresa CEEE Equatorial informou que as equipes irão até o local para religar a energia elétrica. A liderança reiterou que a falta de luz tem sido recorrente e que cidadãos de algumas localidades chegam a ficar mais de duas semanas sem luz. Vera explicou que, na segunda-feira (dia em que a reportagem foi produzida), a luz voltou em parte das Palmas. Mas em algumas localidades, como no Corredor da Lexiguana, o problema persiste. “O problema é que os funcionários da Equatorial não verificam a rede e seguidamente a empresa deixa alguns lugares para trás, por dias sem luz”, contextualizou.

A presidente da Agrupa ponderou que toda vez que vem temporal os moradores das Palmas têm uma certeza: se já não estão sem luz, ficarão sem contar com a energia elétrica. Acontece que isso vem causando uma série de prejuízos: eles não podem armazenar nada perecível na geladeira. E aqui não se fala apenas em itens para consumo, ou seja, alimentos, mas também não é possível garantir o armazenamento corretos de vacinas para os animais que são criados por lá. Outro grande problema apontado por Vera é que, com a frequente falta de luz, moradores que são idosos têm que tomar “banho de canequinha” mesmo nos dias frios – muitos já debilitados por problemas de saúde. Além disso, pessoas mais frágeis – com idade avançada – correm riscos ao terem que se locomover dentro de casa no escuro. Vale lembrar que, para os idosos, quedas podem ser fatais.

A reportagem fez contato pela segunda vez nesta semana com a assessoria de imprensa da CEEE Equatorial. Desta vez, a informação é de que o setor precisa de um tempo para responder aos questionamentos, “pois, neste momento, todas as equipes estão focadas nos danos dos temporais da semana”. Aliás, no último contato, o profissional da imprensa solicitou à reportagem o seguinte: “Deixar passar essa contingência dos temporais e podemos investigar por lá”.