A expectativa da agência do Sine Bagé é que vagas temporárias sejam disponibilizadas já na primeira semana do mês de novembro. E há expectativa de que haja crescimento da oferta em comparação ao ano passado. É o que afirma o coordenador da agência Fgtas/Sine Bagé, Roberto Messias.Ele explicou que a equipe da agência fez uma busca ativa nos empregadores da cidade. Isso por meio de e-mail e WhatsApp e, também, de visitas aos empresários. “Estamos no aguardo das colocações de vagas na primeira quinzena de novembro”, confirmou.
Muitos trabalhadores ficam atentos às oportunidades que podem surgir neste período, com a abertura de vagas temporárias. Em recente reportagem, a Associação Comercial e Industrial de Bagé, a Aciba, apontou que há expectativa de que o aumento das vagas temporárias, em relação ao ano passado, seja de 20%. O presidente da entidade, Ricardo Souza, chegou a comentar que a expectativa é positiva pela retomada da economia em Bagé, muito em decorrência da ampla vacinação e da diminuição dos casos de covid-19.
“O comércio trabalha com uma certa previsibilidade. A partir do momento que essa previsibilidade se torna favorável, pela diminuição do contágio, pela diminuição da circulação do vírus em nosso município, isso cria uma expectativa em toda nossa economia de melhora”, acrescentou. Sobre a perspectiva de vagas temporárias, enfatizou: “Se a economia está recuperando, logicamente que nós temos a previsibilidade deste final de ano colocar bem mais vagas. Acreditamos que em torno de 20% a mais do que 2020”.
Mais do que isso: a Aciba mencionou à reportagem que o mais importante é que há expectativa de que um bom percentual das vagas temporárias se tornem definitivas. “Com a melhoria da nossa economia, com a perspectiva de 2022 ser um ano de ampla recuperação das nossas empresas, grande parte dessas vagas temporárias de final de ano pode se tornar vaga efetiva”, sustentou.
No Estado e no Brasil
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo prevê 7,1 mil vagas para o período do Natal no Rio Grande do Sul. No Brasil, a CNC aponta a criação de 94,2 mil vagas. Trata-se do maior número dos últimos oito anos. Já a Associação Brasileira do Trabalho Temporário acredita na criação de 565 mil vagas temporárias até dezembro em todo o país. Tal qual aponta a Aciba, em Bagé, esse montante – no país – representa um avanço de 20% no comparativo com 2020.
