A abertura do Curso Básico de Proteção e Defesa Civil foi realizada na quarta-feira, dia 19, no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A iniciativa é uma parceria entre o MPRS e o governo estadual que tem como objetivo qualificar a atuação dos operadores do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil (SIEPDEC). A conclusão está prevista para o mês de abril e ocorre em formato presencial e EAD.
A atividade de capacitação é desenvolvida pelo MPRS, por meio do Gabinete de Estudos Climáticos (GabClima), do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), em conjunto com a Casa Militar, por meio da Subchefia de Proteção e Defesa Civil, com o objetivo de habilitar e nivelar o conhecimento das equipes de trabalho da Defesa Civil Estadual e das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.
Entre os temas abordados, estão as perspectivas climáticas para o estado e o planejamento hidrológico de grande escala além de plano de contingência de desastres e gestão de risco.
A abertura do curso contou com mais de 400 participantes, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, falou sobre a criação do GabClima, a partir das enchentes que atingiram o Vale do Taquari em setembro de 2023. “O MP percebeu a necessidade de ter uma estrutura própria para acompanhar as mudanças climáticas que vieram para ficar”, destacou.
GabClima
Uma das primeiras ações do GabClima foi um diagnóstico que apontou as principais fragilidades do sistema estadual para enfrentar as crises climáticas, e uma delas, é a carência de estruturas de defesa civil dos municípios.
“Isso desafiou o Ministério Público a procurar o governo do Estado e propor essa parceria que hoje nós estamos colocando em prática aqui, qualificando as defesas civis dos municípios, trabalhando junto com a defesa civil do Estado para tirar do papel o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil para que a sociedade gaúcha esteja protegida para os eventos climáticos que, infelizmente, vieram para ficar”, afirmou Saltz.
