Bolsonaro no PL irá mexer com cenário em Bagé

O presidente Jair Bolsonaro, sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL, pode sacramentar sua filiação no PL, no dia 22 de novembro. Essa data foi escolhida, porque é o número do Partido Liberal. O mandatário do país era disputado pelo PP – sigla que ele já foi filiado. Para onde Bolsonaro for, ele irá arrastar junto, uma legião de políticos. Quando ele se filiou no PSL, tirou o partido da condição de nanico para se tornar a agremiação com a maior bancada no Congresso Nacional.

Caso o presidente bata o martelo pelo PL, o que é praticamente certo, isso vai influenciar diretamente no tabuleiro político em Bagé. Medalhões da política local devem seguir o mesmo destino do mandatário e reforçar as fileiras do Partido Liberal. Isso pode passar pelo Executivo e Legislativo.

Em âmbito estadual, muitos nomes do PTB que irão sair do partido – devem seguir os passos de Bolsonaro, entre eles pode ser o deputado estadual, Luis Augusto Lara.

Além disso, esse novo cenário, eleva sobremaneira o nome do ministro do Trabalho , Ônyx Lorenzoni (Dem) como pré-candidato a governador. O gaúcho que irá migrar para o PL ganha reforço de peso no palanque eleitoral. Importante frisar, que Lorenzoni é o principal aliado do governo do prefeito Divaldo Lara em Brasília. Ele é a ponte de todas as demandas de Bagé no Distrito Federal. Isso vai pesar muito na possível ida dos medalhões políticos da Rainha da Fronteira para o PL que tem como presidente local, Marcelo Nalério.

PTB, Dem e PSL

O PL com Bolsonaro vai ganhar a adesão de dissidentes do Dem, do PSL e do PTB gaúcho. Em Bagé, pela segunda legislatura consecutiva, o PTB tem a maior bancada na Câmara de Vereadores – ao todo são seis. O Dem tem um assento com o vereador e atual líder do governo, Rodrigo Ferraz. Com o novo cenário, fica a expectativa sobre a possível ida ou não de alguns desses vereadores para o PL.

O PSL não elegeu ninguém para o Legislativo. O presidente local da sigla é o ex vice-prefeito, Manoel Machado que rompeu com o governo de Divaldo e disputou o paço municipal na eleição de 2020.