O frio é intenso nos últimos dias na Rainha da Fronteira – mesmo ante do início do inverno. Com as baixas temperaturas, a procura por lenha aumenta de forma considerável para ser usada em lareiras e fogões a lenha. No entanto, vendedor e consumidor precisam estar atentos para o tipo de lenha que pode ser comercializado.
De acordo com o comandante do 3º Batalhão de Polícia Ambiental da Brigada Militar, Alan Moraes, na região é permitida apenas a venda de lenha de acácia e eucalipto. Segundo ele, a tradicional lenha de mato, como, por exemplo, pitangueira e coronilha, que são conhecidas como lenha nativa, não podem ser vendidas. “Mas, ao mesmo tempo, se o proprietário de um estabelecimento fizer uma limpeza de campo, ele precisa ter o documento de Origem do Produto Florestal”, avisa o comandante.
Moraes observa que, atualmente, a venda de lenha de acácia e eucalipto dispensa a licença florestal. “Mas se um fiscal chegar em uma lenheira e comprovar que naquele local estão vendendo lenha nativa e não tiver documentos que comprovem a autorização para venda, a lenheira será autuada e multada”, alerta.
