A Secretaria de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência informou, no boletim de quinta-feira, que 88 pessoas testaram positivo para a covid-19. Na quarta, foram 85. Enquanto, no feriado, 42 pessoas tiveram alta da doença, 578 estavam em isolamento domiciliar e 10 internadas em leitos clínicos da Santa Casa. Também havia uma pessoa na UTI covid-19.
O aumento de casos em janeiro chama atenção. Foi a partir do dia 7 que os boletins voltaram a apresentar números expressivos de positivados: enquanto nos três primeiros dias do mês houve apenas três confirmações – uma em cada -, no dia 7 foram contabilizados 42 casos de coronavírus.
Em 20 dias, foram contabilizados, no total, 887 novos casos de covid-19. Além disso, o mês de janeiro já registrou duas mortes decorrentes de complicações da doença, uma de um homem de 83 anos e outra de uma mulher de 89. Ambos com comorbidades.
Duas crianças estão na UTI
O médico Ricardo Necchi, secretário-adjunto de Saúde do município, atualizou, ontem à tarde, que há duas crianças internadas na UTI pediátrica e mais duas em leitos clínicos. A fala dele faz referência ao fato de que a variante Ômicron tem sido responsável pela internação de crianças, o que antes não acontecia com tanta frequência.
Necchi, sobre a demanda hospitalar, afirmou que, atualmente, é administrável. Inclusive, mencionou que o Estado busca garantir que leitos sejam mantidos reservados para casos de covid-19. Ele garantiu: “Vamos precisar”. Acontece que o pico desta nova onda ainda está por vir e é esperado para a primeira quinzena de fevereiro.
O médico ainda comentou que o carnaval é uma preocupação e que o número de casos tem crescido exponencialmente. Por outro lado, mencionou que os pacientes internados têm evoluído bem e que são poucos os óbitos. Ou seja, essa variante é “mais benigna” que as anteriores, como definiu. Ele alertou que está comprovado que aqueles que completaram o esquema vacinal tem 16 vezes mais chances de não precisar de internação diante da doença.
Assim, mais uma vez, o médico defendeu a vacinação contra a covid-19, inclusive para as crianças. Ele pediu que colegas parem de não recomendar a imunização para as famílias. Lembrou que a Anvisa recomenda, assim como a OMS, e outros importantes órgãos de Saúde. O apelo é para que se combata as fake news. “A ideia de que não se vacine é extremamente perigosa”, manifestou.
