O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, a Aciba, Leonardo Nocchi Macedo, se reuniu recentemente com o presidente da OAB Bagé, Mariano Mazzini Niederauer, para discutir alternativas que viabilizem uma ação judicial contra a CEEE Equatorial, em razão dos danos causados à comunidade.
“Este foi o primeiro encontro entre as duas entidades, que representam segmentos essenciais da cidade: os advogados e os empresários”, destacou a divulgação da Aciba.
Para a próxima semana, estão agendadas duas reuniões importantes: uma com a mesa diretora da Câmara de Vereadores e outra na sede da Aciba, com a participação dos associados.
Durante a reunião entre Aciba e OAB, os presidentes alinharam estratégias em busca de uma solução para os problemas causados pela distribuidora de energia.
Leonardo Nocchi ressaltou que os problemas com os serviços da Equatorial não se limitam a Bagé, afetando consumidores em todo o Estado. “A primeira medida que já foi tomada pela OAB Bagé foi a elaboração e entrega de um ofício solicitando apoio e intervenção do presidente da OAB Estadual, Leonardo Lamacchia”, descreveu Leonardo.
Vale lembrar que, na semana passada, a Aciba divulgou uma nota de repúdio contra a CEEE Equatorial devido à recorrente falta de fornecimento de energia elétrica e às constantes quedas de energia na cidade. Segundo a entidade, a situação tem prejudicado o funcionamento das empresas e impactado negativamente a qualidade de vida da população – tal situação já foi tema de reportagem do Folha do Sul.
De acordo com a Aciba, os problemas são mais frequentes na região central e no bairro Santa Tecla, ocorrendo independentemente das condições climáticas. A associação, na ocasião, destacou que tem mantido diálogos com representantes da Equatorial e empresários locais para buscar soluções, mas, apesar das reuniões, as dificuldades persistem.
Nessa nota, a entidade também criticou o estado precário das redes elétricas da cidade, associando a situação à falta de mão de obra qualificada, o que, segundo a Aciba, gera um cenário “caótico e inaceitável”.
Diante do que considera um descaso por parte da concessionária, a Aciba solicitou apoio da Prefeitura de Bagé para buscar medidas coletivas que possam solucionar o problema de forma eficaz e urgente. Além disso, na nota a entidade adiantou que, caso não houvesse respostas concretas da Equatorial e das autoridades competentes, iria avaliar junto ao seu corpo jurídico possíveis ações judiciais para resguardar os direitos dos associados.