‘O início da cura se processa quando, através do pensamento, plasmamos positividade’   MP

Pedro Dirceu: um vencedor
Conhecido cirurgião, com mais de 50 anos dedicados à medicina local, doutor Pedro Dirceu dos Santos sobe ao pódio da vida como mais um vencedor da Covid-19. Seu quadro iniciou com 50% de comprometimento dos pulmões, somando-se um enfisema, no alto dos 82 anos. “Poderia evoluir bem; assim como seria possível uma evolução catastrófica. Junto aos médicos assistentes, decidimos que, no caso dele, o melhor a fazer seria levá-lo para o Hospital Moinhos de Vento onde os recursos disponíveis poderiam evitar uma eventual intubação e ventilação mecânica”, conta Carlos Eduardo dos Santos, filho do cirurgião e provedor da Santa Casa de Bagé. O fato é, caros leitores, que doutor Pedro Dirceu fez o translado Bagé/Porto Alegre sem oxigênio e, assim, permaneceu durante todos os dias em que esteve por lá. Hoje, está de volta à Rainha da Fronteira, saudável, retomando os compromissos clínicos em seu consultório bem como os plantões. “Tudo com imensa vontade de fazer o que mais gosta, exercer a medicina”, diz Carlos Eduardo com a alegria de um filho movido por alívio e gratidão.
Bosque de cura
Apreciador de ritos de passagem, escolhi o bosque do Palacete Pedro Osório para despedir-me do agosto. De bicicleta, cheguei nos últimos instantes do dia encantado com a beleza da luz, filtrada pelas árvores seculares plantadas pelo médico/proprietário no início do século XX. Na atmosfera magia, encantamento, cura espiritual. Trata-se de um dos locais mais poderosamente energéticos da cidade. Local onde, mesmo no coração pulsante da cidade, se pode sentir a paz da Natureza em considerável potência. Sentado no bosque, apreciei, sem pressa, os traços arquitetônicos do palacete – edificação eclética, guarnecida de mármores, vitrais e ferro que, atualmente, recebe benfeitorias comandadas pelo gabinete do vice-prefeito. Apropriemo-nos de tal espaço na Primavera que bate à porta. Lhes garanto que, imersos em tão etérea energia, muitas curas e respostas podem se materializar nos corações. Basta querer; basta sentir…
Casa da Amizade: o retorno
“O clima de reencontro não poderia ser melhor: a saudade das amigas era uma verdade incontestável”. Assim a porta-voz da Casa da Amizade, Fulvia Augusta Grande de Macedo definiu o primeiro encontro das senhoras passado mais de um ano do início da pandemia. Observando os protocolos sanitários vigentes, as integrantes reuniram-se em torno da Liga Feminina de Combate ao Câncer, entidade para a qual doaram gêneros alimentícios. A coluna fica feliz com o retorno das atividades na Casa da Amizade – grande parte das suas integrantes nos acompanha desde o início com parceria e amável reconhecimento.