Levantamento destaca culturas da região de Bagé

A colheita do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. O balanço da safra é positivo no Estado, diante da boa produtividade, da qualidade do produto e da boa remuneração. De acordo com o levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar, nas regiões de Bagé, Santa Maria, Soledade, Pelotas e Caxias do Sul, a colheita está tecnicamente encerrada.

Na região de Bagé, ainda há atividade de colheita. A produtividade oscila entre 1,8 mil quilos e mais de 3,6 mil quilos por hectare. A qualidade dos grãos corresponde a patamares desejados pela indústria. Além disso, na região de Bagé, a colheita da aveia branca encaminha-se para a finalização. Os rendimentos têm variado entre 1,5 mil e 2,1 mil quilos por hectare, em decorrência da sensibilidade às doenças – principalmente a ferrugem – das cultivares utilizadas.

Culturas de verão

As condições meteorológicas da primeira semana de dezembro – tempo seco, temperaturas em elevação e associadas a ventos – têm diminuído a umidade dos solos, impossibilitando a continuidade do plantio da soja, que está em 85% da área total estimada no Estado. Da área plantada, 99% está em germinação e desenvolvimento vegetativo, enquanto 1% está em fase de floração.

O cenário climático desse início de dezembro, caracterizado por temperaturas elevadas, forte radiação solar, baixa umidade relativa do ar e escassez de chuva, também traz limitações à cultura do milho no Rio Grande do Sul. As plantas têm se ressentido, apresentando enrolamento das folhas e paralisação do crescimento e desenvolvimento vegetativo. O plantio chega a 90% da área total estimada no Estado. Destes, 36% está em germinação ou desenvolvimento vegetativo, 23% em floração, 35% em enchimento de grãos e 6% em maturação.

O plantio do arroz segue sendo favorecido pelas condições adequadas do tempo e já alcança 97% no Estado, estando 99% da área cultivada em germinação e desenvolvimento vegetativo e 1% já em floração.

Olerícolas

As condições climáticas ocorridas na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé exigiram maior fornecimento de água em sistemas de irrigação por gotejamento ou aspersão, especialmente na Fronteira Oeste, onde não ocorreram precipitações no período.