Nesta sexta-feira, há duas exibições dubladas de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que segue em cartaz por mais uma semana – uma sessão é às 18h15min e a outra às 20h45min. No sábado e no domingo, há três sessões disponíveis: às 15h40min, às 18h15min e às 20h45min. A sessão das 20h45min no domingo é a única legendada da semana. Para quem não puder ir ao cinema durante o fim de semana, ainda há a opção de assistir na terça e na quarta-feira, com exibições às 18h15min e às 20h45min.
Sinopse
Com uma trama cheia de ação, aventura e mistério, o filme promete levar os espectadores em uma jornada emocionante pelo reino quântico. Na história, a filha de Scott Lang, Cassie, desenvolve um dispositivo que permite a comunicação com o reino quântico, mas um experimento acaba mal e Cassie, Scott e Hope van Dyne se encontram presos nessa dimensão mística. Para encontrar o caminho de volta, o trio une forças com Hank Pym e Janet van Dyne, que também já estiveram presos no reino quântico por 30 anos.
No entanto, eles descobrem que o misterioso Kang também está preso no reino quântico e precisa da ajuda de Scott em uma missão importante. Mas, será que Kang é confiável? Qual é o objetivo dessa missão? E qual segredo Janet ainda esconde do grupo?
Com um elenco estelar que inclui Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Kathryn Newton e Jonathan Majors como Kang, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” prometia ser um dos grandes destaques do Universo Cinematográfico Marvel, combinando humor, ação e um enredo cheio de mistérios e surpresas, mas a produção tem dividido a opinião da crítica e do público.
Breve crítica
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um filme divertido que está longe de ser o pior filme da Marvel. Um dos pontos altos da produção é o seu ritmo, que mantém o espectador atento à telona durante as duas horas de exibição. As duas cenas pós-créditos também são um destaque, oferecendo aos fãs da Marvel uma introdução do que está por vir, incluindo o envolvimento de um personagem queridinho dos marvetes na grandiosa – tem tudo para ser – adaptação da saga do multiverso.
Há quem diga que o filme se sustenta pela atuação – e presença – de Jonathan Majors, que dá vida ao vilão Kang, e, de fato, é preciso admitir que em todas as suas versões já apresentadas ele convence. Dá gosto ver O Conquistador em tela e é impossível não ficar ansioso para conferir tudo o que ainda está por vir neste vasto e bem sucedido universo cinematográfico.
No entanto, há pontos negativos. A participação da Vespa é reduzida a apenas uma ou duas grandes cenas, o que é uma pena, já que seu papel na história deveria ser essencial. Acaba que o protagonismo é tirado dela por outras duas personagens femininas (infelizmente, em um dos casos, repete uma nova fórmula da Marvel e da DC que já está bem cansativa – a introdução de personagens adolescentes superinteligentes). Além disso, a adaptação visual do personagem M.O.D.O.K. não ficou bem executada, deixando a desejar em comparação com a versão dos quadrinhos, por abobalhar demais o vilão.
Apesar disso, o filme é uma boa diversão e apresenta uma bela mensagem. É um filme de quadrinhos legítimo, como um espectador disse ao deixar a sala de cinema (na única sessão legendada da semana), e merece mais reconhecimento do que está recebendo atualmente. É interessante notar também que a produção se inspirou no universo de Star Wars de George Lucas, o que pode ser algo bastante divertido para os fãs de ambas franquias.
No geral, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é uma adição sólida ao universo da Marvel e deve ser apreciado por sua capacidade de entreter e proporcionar uma visão sobre o que está por vir no universo da franquia. Vale mencionar que o filme abre a fase cinco do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e o faz de forma bastante satisfatória.
