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O BICHO TÁ PEGANDO/OS GOVERNANTES NÃO SE ENTENDEM/ O NEGÓCIO TÁ PRETO/URUBU NÃO VEM NA TERRA PRA PEGAR SEU RANGO/PORQUE TÁ COM MEDO DE VIRAR GALETO.

Então, a letra do samba de Bezerra da Silva já antevia o problema há 30 anos. Portanto, não deveria causar espanto a quem entende um pouco de economia. Leia a manchete do Correio Braziliense de ontem, dia 5 de março, da qual transcrevo parte:  

“Falando a congressistas, Trump endurece discurso por taxação.”  

Aí vem a explicação das causas que o levaram a tomar essa decisão.  

“Em seu primeiro discurso ao Parlamento, que aconteceu ontem (05/03), o presidente norte-americano declarou que vai seguir taxando todos os países que tributam os Estados Unidos. Onde quer que eles nos cobrem, nós também vamos cobrar, disse, sem poupar parceiros.”  

Trump citou o Brasil entre os países com taxas elevadas contra os EUA e que terão reciprocidade. No mesmo dia em que entraram em vigor novas taxas de importação sobre produtos da China, Canadá e México, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que, a partir do próximo dia 2 de abril, o país colocará em ação um novo sistema de tarifas recíprocas.  

“Tudo aquilo que os países nos tributem, nós os tributaremos de volta. Se eles fizerem tarifas não monetárias para nos manter fora do mercado deles, então nós faremos barreiras não monetárias para mantê-los fora do nosso mercado”, disse o republicano em seu primeiro discurso no Congresso americano no segundo mandato à frente da Casa Branca.  

Com a afirmação de que “a América está de volta”, Trump defendeu que as tarifas tornam os Estados Unidos “ricos novamente”.  

“Não se trata apenas de proteger os empregos norte-americanos. Elas protegem a alma do nosso país”, destacou Trump.  

Desde ontem, passaram a vigorar no país taxas de 25% sobre todos os produtos importados do México e do Canadá (à exceção de energia e combustível canadenses), além de uma nova alíquota de 10% sobre outra no mesmo percentual já aplicada desde o início de fevereiro sobre produtos chineses.  

Claro que os congressistas norte-americanos reagiram de forma diferente, entre apoiadores de Trump e opositores, o que é natural. O republicano enfatizou que busca defender os interesses dos produtores rurais do seu país. Também tenta estimular produtores rurais de outros países a produzirem nos Estados Unidos.  

Além disso, falou sobre o crescimento da indústria automobilística, com a inauguração de novas fábricas, como uma anunciada pela Honda no estado de Indiana, que terão estímulos para atuar no país.  

“É uma palavra bonita, ‘tarifa’. Acho que nós teremos uma grande explosão, no bom sentido, na indústria automobilística”, afirmou.  

VOLTEI – Não sei o que a população acha das medidas. Agora, o que está acontecendo é o cumprimento de promessas de campanha. Ao mesmo tempo que defende os interesses de seu país, Trump mostra ao mundo que o ‘jogo político e econômico’ vai virar. Quem quiser que se enquadre.  

Para o Brasil, resta uma solução simples, aparentemente: diminuir a máquina pública e o gasto público. Concordam ou não?

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