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Caçapava do Sul teve seu geoparque reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A nomeação do destino ocorreu após um longo processo conduzido pela comunidade local, com a participação de representantes dos setores público e privado, bem como da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e também da Universidade Federal do Pampa.  

Em síntese, os geoparques são territórios reconhecidos pela Unesco em que a “memória da terra” é preservada e utilizada de forma sustentável para gerar desenvolvimento para a sua comunidade. Já os geossítios são locais ou áreas que melhor representam a geodiversidade de um território. Os geossítios possuem interesse geológico para o conhecimento da história da Terra e, juntamente com materiais que já tenham sido retirados de seu local original (como fósseis, por exemplo), formam o patrimônio geológico ou geopatrimônio do território. 

  

Cascata do Salso 

Trata-se de um terreno público, com possibilidade de uso como balneário e local de visitação contemplativa, além da prática de esportes de aventura do tipo cascading (descida de rapel em quedas d’água), como destaca o site www.geoparquecacapava.com.br. Aliás, conta com uma queda d’água com cerca de 30 metros de altura, desenvolvida sobre rochas graníticas, onde no passado funcionou uma pequena central hidrelétrica. Pode-se observar no caminho de acesso à cascata, árvores da espécie Salso (Schinus molle).  

Visitação: É aberta ao público. Ao chegar no local, uma trilha à esquerda dá acesso à Cascata. 

Serra do Segredo 

A Serra do Segredo é um dos grandes destaques do município. Muitas das formas do relevo local lembram pessoas, animais ou seres mitológicos. Por isso as diferentes elevações recebem nomes curiosos: Pedra do Leão, Pedra da Baleia, Pedra do Índio e Pedra do ET, por exemplo. “Seus topos e paredões de rocha nua abrigam muitas espécies de cactos, bromélias e outras plantas, algumas endêmicas, ou seja, que só ocorrem ali”, destaca o material de divulgação. 

A principal atividade no geossítio é o turismo de aventura, com destaque para escalada em rocha e as trilhas na natureza. Na Serra do Segredo, destaque para a Pedra do Segredo, que recebeu esse nome pelas suas cavernas, lendas e labirintos. As pedras gêmeas se parecem a duas cabeças de gorilas de rosto colado. Com aproximadamente 120 metros de altura, é um local imperdível para os amantes da natureza. 

Visitação: O ponto turístico está situado no Parque Natural Municipal da Pedra do Segredo, um espaço de lazer público concedido à iniciativa privada. 

  

Cerro do Bugio 

Trilhas pedestres até o topo e decolagem de voo livre são algumas das atividades realizadas nesse geossítio, situado em propriedades privadas. 

Visitação: para conferir, é preciso contatar guias locais ou agências de turismo. 

  

Minas do Camaquâ 

É considerado um geossítio de beleza cênica, com vistas para o conjunto geomorfológico da Pedra da Cruz, e a “Prainha”, muito frequentada no verão como balneário pelos cerca de 600 moradores e eventuais visitantes. O local é muito utilizado para a prática de esportes de aventura na natureza, especialmente escalada, rapel, canoagem e stand-up paddle. 

Visitação: A Pedra da Cruz – a primeira de uma sequência de quatro elevações alinhadas e em forma de capuz, quando vistos em perfil – é um local aberto ao público. É ideal para trekking e escalada. E no alto é possível ter uma vista panorâmica para a vila e barragem João Dias. Outras atrações como a prainha também são abertas ao público. Observação: Atualmente não são permitidas visitas na área industrial das minas, onde se encontra a mina a céu aberto e subterrânea.  

Rio Camaquâ 

As descidas do rio Camaquã em caiaques são famosas, e atraem muitos praticantes do esporte. Vale mencionar que esse é o segundo maior rio totalmente inserido no Estado do Rio Grande do Sul. No trecho de 67 quilômetros em que marca a divisa entre Caçapava do Sul e Bagé, o rio cruza os domínios rochosos das Guaritas, com muitos afloramentos em suas margens. “Possui carga dominantemente arenosa, apresentando uma série de barras ou bancos de areia conectados a suas margens, dando origem aos chamados “passos”, pontos onde o rio dá passagem a quem quer cruzá-lo em épocas de estiagem: o Passo dos Enforcados e o Passo do Cação (referência ao nome árabe Kassam) são os mais conhecidos”, detalha a divulgação. 

Visitação: Alguns pontos do rio podem ser acessados.